Smith, Marx e Ricardo.


Segundo Marx, Smith estava em parte certo sobre o desenvolvimento dos processos de trabalho serem responsáveis pelo processo de troca e a questão de que existem dois tipos de VALOR.
VALOR DE USO e VALOR DE TROCA, ou simplesmente valor segundo Marx. Segundo Marx e Smith, uma mercadoria pode ter alto valor de uso e um baixo valor de troca ou o inverso, mas Smith não descreve o que traz valor as mercadorias, um tema o qual Marx explica em seu livro O Capital.
Segundo Marx, o que traz valor as mercadorias não é a sua utilidade, mas a quantidade de trabalho necessário para a sua produção. Quanto maior a complexidade para a produção de uma mercadoria maior será o seu valor de troca. Por exemplo, a utilidade de um lápis é maior do que a de um anel de diamantes, contudo, o tempo, a energia e a complexidade de trabalho necessário para produzir o anel de diamantes é muito maior do que a necessária para a produção do lápis o que acaba conferindo ao anel um valor muito maior do que o do lápis.
Diferente da análise de Marx, Ricardo em sua análise explica que a mercadoria só ganha valor ao ser comparada com outra no mercado, contudo Marx rebate esta ideia e explica que para se expressar o valor de algo é necessário algo que expresse-o, afinal valor não é visível nem aparente.
Ao longo da história, diferentes objetos foram utilizados para refletir o valor das mercadorias até se chegar ao ouro, um material durável capaz de ser medido, contabilizado e aceito pela sociedade como equivalente geral com a legitimação dos Estados da moeda como equivalente geral de troca. 

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