Capítulo 5 - Karl Marx - O Capital

Karl Marx - (1818 - 1883)

Cap. 5 - O processo de trabalho e o processo de valorização.

1. O processo de trabalho.
o capitalista ao contratar um operário, de forma óbvia, faz com que o operário trabalhe. Ao trabalhar, o operário agrega valore de uso aos objetos que ele produz.
Assim, o capitalista faz o trabalhador produzir valores de uso, ou de bens através da transformação de bens da natureza. Ou seja, agrega valor aos objetos que passam por diversas etapas de produção.
A própria terra é um meio de trabalho por ela fornecer plantas e condições para o cultivo de outros meios de trabalho e de subsistência, algo fundamental para que as pessoas ligadas ao processo de trabalho executem com sucesso as suas tarefas e etapas de produção e agregação de valor.
No entanto, para que o homem fizesse usufruto da terra foram desenvolvidas ferramentas que passaram a ajudar na execução, no cultivo e extração de riquezas, insumos da terra.
Desde a época do homem das cavernas, vem se desenvolvendo novas ferramentas e técnicas de produção e isso diferencia uma época da outra. Ao longo do tempo, não foram só as técnicas de produção que sofreram mudanças, mas também as condições de trabalho. Ao passar por diferentes etapas de produção, um objeto ganha valor, até chegar a sua forma final. Com o desenvolvimento das técnicas de produção, até se chegar ao período industrial mais complexo e sofisticado a produção das mercadorias e objetos foi (e vai) se transformando.
O capitalista cuida para que o trabalho das diferentes etapas de produção sejam feitas corretamente e em troca remunera os trabalhadores, após um determinado período de tempo pré-determinado por um contrato.
O processo de trabalho não é nada mais do que o consumo da mercadoria vendida pelo operário (mão de obra) pelo capitalista.
   

2. O processo de valorização. (pág 263)
O produto - a propriedade do capitalista - é um valor de uso, como um lápis, botas etc. Mas apesar de os lápis constituírem, de certo modo a base do progresso social, ele não as fábrica para a utilização deles mesmos. 
Os valores de uso só são produzidos, porque eles são o suporte para a realização do processo de troca. O capitalista que gerenciou a produção dos lápis, não está em busca de que as pessoas escrevam ou desenhem com o produto que ele gerenciou para produzirem, ele está em busca de lucro, para isso no entanto, ele criou um produto que a sociedade da valor, contudo, não necessita que o produto seja extremamente útil para que ele tenha valor.
O desenvolvimento das técnicas de produção permitiu que no mesmo tempo de trabalho que antes um conjunto de operários, por exemplo, que produziam 10 roupas, com as mudanças nas técnicas de produção passassem estas 10 pessoas a produzirem 100 roupas.
As mudanças nas técnicas de produção, não encaixam de maneira imediata os trabalhadores no mercado. Com novas máquinas adotadas na mesma indústria de tecidos, citada acima, o trabalho que antes necessitava de 10 pessoas, pode ser reduzido para 5.

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