Guerra e Intervenção.
Soldado na guerra do Vietnã. |
A Guerra foi um fenômeno que transformou as sociedades ao
longo da história, causando mudanças políticas, econômicas e religiosas ao
longo dos tempos.
Existem dois tipos de violência, a violência licita e a ilícita.
A violência praticada pelo Estado e a violência praticada por indivíduos e
grupos não autorizados pelo Estado.
A guerra é um conflito armado, público e justo.
ARMADO – Ética
PÚBLICO – Política
JUSTO – Jurídico
Na história das sociedades, um individuo apenas lutava pela
nação caso o Estado lhe desse algo em troca como segurança, saúde, educação, direito
a propriedade entre outros fatores.
Para que isso ocorresse perfeitamente era necessário que existisse um espírito nacionalista, uma razão que mobilize os indivíduos a prestarem
serviço de defesa para a sociedade.
A lógica de defesa de guerra em alguns países
tem mudado. Nos Estados Unidos, por exemplo quem luta não é mais a sociedade,
mas a periferia da sociedade apenas. Pessoas muitas vezes que nem são do país acabam
indo participar das guerras, e intervenções dos EUA como forma de conseguir dinheiro.
Hoje a sociedade Americana dos EUA está longe de ser uma
sociedade clássica.
Hoje as “Intervenções” são descritas diferentes de guerras.
INTERVENÇÃO é
diferente de GUERRA
Hoje quando se diz em intervenção, se diz que ela é feita em
nome de valores universais como a paz, amor, democracia, liberdade, direitos
humanos, enquanto na realidade tem claros objetivos capitalistas fundados nas intervenções.
As guerras clássicas tinham como objetivos o aumento dos territórios e fronteiras dos
Estados e maior preocupação com a segurança e a proteção dos Indivíduos.
Hoje os conflitos dos Estados não ocorrem mais por causa de
fronteiras, as bases hoje não são mais
criadas para a defesa, dos Estados, mas para a manutenção de uma ordem e de
interesses político econômicos das grandes potências.
Em 1952, por exemplo, Getúlio Vargas criou um acordo com os
EUA para a formação de uma base militar no nordeste do país para facilitar com
que aviões de guerra chegassem até os continentes Africano e Europeu, devido a maior
proximidade da costa brasileira. Mas mesmo após o fim da
segunda guerra, bases norte Americanas
foram mantidas na região Sul Americana, mas não mais por questões de segurança, mas por
interesses econômicos e políticos externos.
Nas guerras, os conflitos armados são realizados por soldados militares, diferente nas intervenções, civis sem participação nas forças armadas, ou formação de carreira militar no país financiador dos conflitos participam defendendo uma causa que muitas vezes pode não tem nada a ver com o seu país de origem.
A Rainha Elizabeth I, no século XVI, no inicio
do período colonial da América financiava piratas para que saqueassem barcos
Espanhóis e dividissem parte das riquezas extraídas das colônias Americanas com
a Coroa Inglesa. O que ocorre hoje, com os Estados Unidos financiando grupos
armados privados, não é de objetivos muito diferentes do que Elizabeth I fez
séculos atrás.
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